segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Reino Monera



reino monera é composto pelas bactérias e cianobactérias (algas azuis). Elas podem viver em diversos locais, como na água, ar, solo, dentro de animais e plantas, ou ainda, como parasitas.
As bactérias
A maioria de seus representantes são heterótrofos (não conseguem produzir seu próprio alimento), mas existem também algumas bactérias autótrofas (produzem sem alimento, via fotossíntese por exemplo).
Existem bactérias aeróbias, ou seja, que precisam de oxigênio para viver, as anaeróbias obrigatórias, que não conseguem viver em presença do oxigênio, e as anaeróbias facultativas, que podem viver tanto em ambientes oxigenados ou não.
As formas físicas das bactérias podem ser de quatro tipos: cocos, bacilos, vibriões, e espirilos. Os cocos, podem se agrupar, e formarem colônias. Grupos de dois cocos formam um diplococo, enfileirados formam um estreptococos, e em cachos, formam um estafilococo.
Por serem os seres vivos mais primitivos da Terra, eles também são os que estão em maior número. Por exemplo, em um grama de solo fértil pode haver 2,5 bilhões de bactérias, 400 mil fungos, 50 mil algas e 30 mil protozoários.
Estrutura celular
As bactérias não tem núcleo organizado, elas são procariontes, ou seja, o DNA fica espalhado no citoplasma, não possuem um núcleo verdadeiro . Por isso, o filamento de material genético é fechado (plasmídeo), sem pontas, para que nenhuma enzima comece a digerir o DNA. Possuem uma parede celular bastante rígida.
Reprodução
A reprodução das bactérias ocorre de forma assexuada, feita por bipartição (divisão binária, ou cissiparidade), onde a célula bacteriana cresce, têm seu material genético duplicado, e então, a célula se divide, dando origem a outra bactéria, geneticamente igual à outra.

A importância das bactérias
As bactérias também têm sua importância no meio ambiente, assim como qualquer ser vivo.
Decomposição: atuam na reciclagem da matéria, devolvendo ao ambiente moléculas e elementos químicos reutilizáveis por outros seres vivos.
Fermentação: algumas bactérias são utilizadas nas indústrias para produzir iogurte, queijo, etc (derivados do leite)
Indústria farmacêutica: na fabricação de antibióticos e vitaminas
Indústria química: na produção de álcool, como metanol, etanol, etc;
Genética: com a alteração de seu DNA, pode-se fazer produtos de interesse dos seres humanos, como insulina
Fixação do Nitrogênio: retiram o nitrogenio do ar e o fixa no solo, servindo de alimentação para as plantas
Material para estudo:https://www.youtube.com/watch?v=EpPIeMkDcCo
Fonte bibliografica:http://www.infoescola.com/biologia/reino-monera-bacterias-cianobacterias/,http://aprovadonovestibular.com/reino-monera-2.html

virus

Os vírus são seres muito simples e pequenos (medem menos de 0,2 µm), formados basicamente por uma cápsula proteica envolvendo o material genético, que, dependendo do tipo de vírus, pode ser o DNA, RNA ou os dois juntos (citomegalovírus). A palavra vírus vem do Latim vírus que significa fluído venenoso outoxina. Atualmente é utilizada para descrever os vírus biológicos, além de designar, metaforicamente, qualquer coisa que se reproduza de forma parasitária, como ideias. O termo vírus de computador nasceu por analogia. A palavra vírion ou víron é usada para se referir a uma única partícula viral que estiver fora da célula hospedeira.

Vírus é uma partícula basicamente proteica que pode infectar organismos vivos. Vírus são parasitas obrigatórios do interior celular e isso significa que eles somente se reproduzem pela invasão e possessão do controle da maquinaria de auto-reprodução celular. O termo vírus geralmente refere-se às partículas que infectam eucariontes (organismos cujas células têm carioteca), enquanto o termo bacteriófago ou fago é utilizado para descrever aqueles que infectamprocariontes (domínios bacteria e archaea).

Tipicamente, estas partículas carregam uma pequena quantidade de ácido nucleico (seja DNA ou RNA, ou os dois) sempre envolto por uma cápsula proteica denominadacapsídeo. As proteínas que compõe o capsídeo são específicas para cada tipo de vírus. O capsídeo mais o ácido nucleico que ele envolve são denominados nucleocapsídeo. Alguns vírus são formados apenas pelo núcleo capsídeo, outros no entanto, possuem um envoltório ou envelope externo ao nucleocapsídeo. Esses vírus são denominados vírus encapsulados ou envelopados.

Os vírus não são constituídos por células, embora dependam delas para a sua multiplicação. Alguns vírus possuem enzimas. Por exemplo o HIV tem a enzima Transcriptase reversa que faz com que o processo de Transcrição reversa seja realizado (formação de DNA a partir do RNA viral). Esse processo de se formar DNA a partir de RNA viral é denominado retrotranscrição, o que deu o nome retrovírus aos vírus que realizam esse processo. Os outros vírus que possuem DNA fazem o processo de transcrição (passagem da linguagem de DNA para RNA) e só depois a tradução. Estes últimos vírus são designados de adenovírus.


Taxonomia

Taxonomia 
Taxonomia é a ciência que classifica os seres vivos. Também chamada de “taxionomia” ou “taxeonomia”, ela estabelece critérios para classificar todos os animais e plantas sobre a Terra em grupos de acordo com as características fisiológicas, evolutivas e anatômicas e ecológicas de cada animal ou grupo animal.

  • Primeira tentativa de ClassificaçãoA primeira tentativa de se classificar as mais de 10 milhões de espécies de seres vivos da terra, data de 3 séculos antes de Cristo quando Aristóteles classificou os animais em “sem sangue vermelho” e “com sangue vermelho”. Como se pode perceber, essa classificação não era nem um pouco prática, então começaram a surgir outras tentativas de classificar os seres vivos.
  • No século XVII surge o conceito de espécie introduzido pelo naturalista John Ray (considerado o pai da história natural inglesa). No século seguinte, os seres vivos começam a ser classificados de acordo com sua história evolutiva e desenvolvimento embriológico.

Em 1735, Carl Von Linné  (1707-1778), mais conhecido como Lineu, publica Systema Naturae onde trata dos reinos animal, vegetal e mineral agrupando os seres vivos (neste caso as plantas) em classes, ordens, gêneros e espécies. A partir daí passou-se a usar o sistema binominal criado por Lineu para classificar as diferentes espécies de plantas adotando-se um primeiro nome em latim para indicar o gênero e um segundo nome indicando a espécie.

A obra de Lineu foi mais tarde republicada em dois volumes (1758-1759) nos quais sua classificação foi aprimorada e os seres vivos classificados de acordo com suas características morfofisiológicas, genéticas e evolutivas em três grandes reinos: animal, vegetal e mineral. A classificação binominal foi consolidada e vários dos termos utilizados por Lineu, como flora, fauna e etc., são usados até hoje, motivos pelos quais Lineu é considerado o pai da taxonomia moderna.

Categorias taxonômicas 
 ESPÉCIE – GÊNERO – FAMÍLIA – ORDEM – CLASSE – FILO - REINO

Regras do sistema binominal
1ªTODO NOME CIENTÍFICO DEVESER ESCRITO EM LATIM OU LATINIZADO –Homo sapiens – Trypanosomacruzi ou Tryapanosoma Cruzi

2) Todo animal deve ter, pelo menos, dois nomes, o primeiro é do gênero e o segundo da espécie. É o sistema binominal criado por Linnaeus

ex: Musca é nome do gênero; domestica é o nome da espécie.
3) O nome do gênero deve ser redigido sempre com a primeira letra em maiúscula.
ex: Felis cattus

4) O nome da Espécie (sp) deve ser escrito com a inicial minúscula. Quando se utiliza nomes próprios (nomes de pessoa ou de localidades) é indiferente usar - se inicial maiúscula ou minúscula.
ex: Pulex irritans; Trypanosoma cruzi, T. CruziDicranocentrus heloisae; D. Heloisae

5) Quando existe subespécie, o seu nome deve ser escrito depois do nome da espécie, e sempre com a inicial minúscula, mesmo que seja nome de pessoa.
ex: Rhea americana americana, Rhea americana darwin

6) Quando existe subgênero, o seu nome deve ser escrito depois do nome do gênero, entre parênteses e com a inicial maiúscula.
ex: Anopheles (Nyssorhinchus) darlingi,

7) O nome dos animais deve ser grifado, sublinhado ou escrito com um tipo de letra diferente do tipo de letra do texto. Não existe no Código nenhuma menção de obrigatoriedade de sublinhar – se o nome genérico ou específico. Sugere-se que seja destacado no texto em que estiver contido.
ex: Felis tigris, Felis tigris ou Felis tigris. Tradicionalmente temos o hábito de sublinhar o nome científico, convém chamar a atenção que devemos sim, é ressalta – la ao longo do texto.

8) Deve-se usar sempre o primeiro nome com que um animal foi descrito, mesmo que esteja errado. ex: Quando descobriram o anfioxo, este animal foi denominado de Branchiostoma lanceaolatum; porque pensou – se que as saliências em torno de suaboca (stoma = boca) fossem brânquias. Posteriormente, verificou – se que isto era falso, e mudou – se o nome par Amphioxus. No entanto, devido a Regra de Prioridade, somos obrigados a usar o termo Branchiostoma.

9) Em trabalhos científicos, depois do nome do animal coloca – se o nome do autor que o descreveu e data da publicação. Quaisquer outras indicações, tais como o lugar e o ano em que o animal foi descrito, por exemplo, se forem necessários devem ser colocados depois do nome do autor e do ano de publicação, e entre parênteses.
ex: Trypanosoma Cruzi C. Chagas (Lassance, MG1909); Musca domestica Linnaeus (Estocolmo, Suécia1758); Dicranocentrus heloisae Arlé & Mendonça, 1982 (Museu Nacional, Rio de Janeiro, 1972).

Material para estudo:http://pt.slideshare.net/Cleunii/nomenclatura-taxonomia,https://www.youtube.com/watch?v=16tPEguFLBM